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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O que queremos neste semestre?

Mais um semestre se inicia. 5º periodo, dentre mais três períodos e estaremos formados. Estamos cada vez mais diante da inexorável escolha do que fazer e seguir. Daqui a pouco estaremos diante do mercado de trabalho e suas ofertas...Bom, nada melhor do que o doce sabor de uma consciência tranquila de que estamos nos esforçando para sermos bons alunos - e logicamente - como consequência, bons profissionais.

Diante da complexa crise que a ciência moderna se vê envolvida, reflexo de sua perda progressiva ao longo dos anos do desejo que sempre a guiou, ou seja, o desejo da verdade e desenvolvimento integral do homem, nós nos vemos obrigado a dar uma resposta em um contexto que nos deixa perplexo e confuso. O que escolher? O que fazer? Como fazer? (Quase nunca às perguntinhas básicas do quem sou, para onde vou, etc...) Temos escolhas a fazer e somente nós mesmo é que podemos responder nossos questionamentos.

O mundo de hoje está guiado pela competitividade. Deixo claro que ela não é ruim desde que orientada pelo sincero desejo de ser cada vez melhor para colocar-se - no caso o conhecimento ou a técnica - a serviço do próximo. Diferentemente do desejo de querer ser melhor para si mesmo e se fechando em um autofagismo, deve ser desejada para sermos melhores profissionais.

O conhecimento existe para ser utilizado para o desenvolvimento humano. A tecnologia é apenas uma ferramenta, ou seja, um meio e não um fim em si. As ferramentas tecnológicas também devem ser colocadas ao serviço do homem e não ao contrário. Pois, do contrário, o homem se torna um refém da máquina.

Estamos aqui, hoje, em uma universidade pública, que existe e fuciona graça ao dinheiro público - nosso dinheiro e de todos os brasileiros. Milhares são os que nunca poderam estar aqui. Somos nós, por dever de cidadão e de consciência, que temos o dever moral de colocar o que sabemos para todos, sem distinção. Devemos ajudar a construir uma sociedade mais justa e fraterna.

A crise de valores em que vivemos, reflexo de um mundo que está sedento mas não procura a verdadeira fonte, nos torna voláteis e sujeitos às diversas correntes de nosso tempo. Se nós não nos atentarmos a um boa formação e seleção do que aprendemos seremos facilmente levados pelas ideologias vigentes. Não me importo se o que escrevo seja aceito ou não. O fato que mais me motiva o desejo de expressar que estamos todos unidos em uma mesma família; somos homens e mulheres que estamos em um determinado tempo e espaço e possuimos um tesouro em nossas mãos: a possibilidade de mudar este mundo.

Se nossa sociedade está assim, é devido, em parte, a inércia dos nossos antepassados. E nós, o que deixaremos para nosso filhos e geração vindoura? Será que os deixaremos um mundo melhor? A próxima geração espera uma resposta nossa. Não fiquemos fechados em nosso mundo egoísta. Coloquemo-nos a serviço de todos e compartilhemos nossos conhecimentos.

A começar, basta vivermos fraternalmente na nossa própria sala. A final, que ser humano é feliz sem o outro? Só para exemplificar: o homem moderno, fechado em si mesmo, parece com o GOLUM (ou Sméagol) do Senhor dos Anéis. Aquele é o homem moderno que o próprio J.R.R. Tolkein queria retratar. Eu estou fora de ser um golum, e você?


Bom semestre galera, BIBILIOIDEIA NA CABEÇA...

Diego Silva,
5º período de Biblioteconomia