NOTÍCIAS ATUALIZADAS NA HORA

TUDO SOBRE BIBLIOTECA, BIBLIOTECONOMIA, ARQUIVOLOGIA, CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, MUSEOLOGIA, TECNOLOGIA, SOFTWARES E MAIS..

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Convite: PROGRAMA INTRODUÇÃO O MARC 21

A Diretoria da ASSOCIAÇÃO DOS BIBLIOTECÁRIOS DE MINAS GERAIS (ABMG) tem a honra de convidar os Bibliotecários, Cientistas da Informação, estudantes de biblioteconomia e áreas afins para participarem do Curso Mark21 com ACR2, ministrado por Maria Helena Santos, no período de 15 a 18, 22 a 25 e 29 e 30 de setembro de 2009 de 18h às 20h. PROGRAMA INTRODUÇÃO O MARC 21: formato para dados bibliográficos permite a entrada de dados bibliográficos de forma padronizada no catálogo on-line, permitindo aos usuários de uma biblioteca a recuperação precisa das informações que ele necessita.

Introdução ao MARC 21 : formato para dados bibliográficos · O que é , Definição de conceitos dentro do formato, Importância, Tipos, Integração. Composição do registro bibliográfico MARC: elementos , estrutura , designação de conteúdo, Conteúdo

OBJETIVOS: Qualificar catalogadores no uso do Mark 21: formato para dados bibliográficos e sua aplicação na criação de registros bibliográficos; capacitar na compreensão e uso da estrutura do Marc 21.

ATIVIDADES: Normas, padrões,líder, diretório. Diretório Campo 240; Campo 242 – 490. Campus 5XX - 6XX; Campo 7XX – 9XX; Dúvidas e exercícios.
Carga horária total: 40 horas. Carga horária diária: 4 horas
Preço por pessoa: Associados em dia com a ABMG: R$110,00;
Estudantes: R$110,00; Não associados: R$200,00O valor pode se dividido em até 4 parcelas, e o valor a vista terá desconto de 15% para associados e estudantes e de 7% para não associados. Maria Elisa A. S. Barcelos Presidente

OBS: Quem não é associado, é só entrar em contato pelos nossos telefones ou e-mails para poder desfrutar de descontos em congressos, seminários em que estejamos apoiando. O curso será oferecido se houverem no mínimo 20 inscrições. Se houver interesse coletivo, as aulas poderão ser durante o dia e em 8h ao invés de 4h.
Contamos com sua presença, que muito abrilhantará nosso evento.através do telefone: (31) 3224-6670, pelo site: emilcediniz@yahoo.com.br emilcediniz@gmail.com gladysmedeiros@hotmail.com ou pessoalmente na ASSOCIAÇÃO DOS BIBLIOTECÁRIOS DE MINAS GERAIS, Rua Guajajaras, 410 - Conj. 608/609 - Centro - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil - Cep.:30180-100

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CONHECENDO A IDADE MÉDIA

CONHECENDO A IDADE MÉDIA
[Artigo indicado por Diego]

G. K. Chesterton


É bastante natural que os homens prósperos de nosso tempo desconheçam mesmo história. Se a conhecessem, conheceriam a muito pouco edificante história de como se tornaram prósperos. É bastante natural, digo, que eles não saibam história: Mas por que eles pensam que sabem? Eis aqui uma opinião tirada a esmo de um livro escrito por um dos mais cultos dentre nossos jovens críticos, uma opinião muito bem escrita e de todo confiável em seu próprio tema, que é um tema moderno. Diz o escritor: “Existiu pouco avanço social ou político na Idade Média” até a Reforma e a Renascença. Ora, eu poderia tão propriamente quanto dizer que houve pouco avanço nas ciências e invenções no século dezenove até a vinda de William Morris: e então me desculpar dizendo que não estou pessoalmente interessado em máquinas de fiar ou águas-vivas — o que certamente é o caso. Pois isto é tudo o que o escritor realmente quis dizer: ele quis dizer que não está pessoalmente interessado em Arautos ou Abades com mitras. Tudo isto está bem; Mas por que, ao escrever sobre algo que não teria existido na Idade Média, deveria ele dogmatizar sobre uma história que ele evidentemente não conhece? No entanto, esta pode tornar-se uma história muito interessante.

Pouco antes da Conquista Normanda, países como o nosso eram o pó de um ainda débil feudalismo, continuamente jogado nas voragens por bárbaros — bárbaros que jamais montaram um cavalo. Dificilmente existia uma casa de tijolos ou pedras na Inglaterra. Raramente se encontrava estradas, exceto sendas batidas; praticamente não existia nenhuma lei exceto os costumes locais. Esta era a Idade das Trevas da qual surgiu a Idade Média. Tome a Idade Média duzentos anos depois da Conquista Normanda e quase outro tanto antes do início da Reforma. As grandes cidades surgiram; os burgueses são privilegiados e importantes; o trabalho foi organizado em livres e responsáveis uniões de trabalho; os Parlamentos são poderosos e disputam com os príncipes; a escravidão quase inteiramente desapareceu; as grandes Universidades estão abertas e ensinam com o programa de educação que Huxley tanto admirou; Repúblicas tão orgulhosas e cívicas como as dos pagãos erguem-se como estátuas de mármore ao longo do Mediterrâneo; e por todo o Norte homens construíram Igrejas tais, que os homens talvez nunca mais igualem. E isso, cuja porção essencial foi feita em apenas um século, é o que o crítico chama “pouco avanço social ou político”. Dificilmente há alguma importante instituição sob a qual ele vive, da Universidade que o treinou ao Parlamento que o governa, que não fez seus principais avanços naquele tempo.

Se alguém pensa que escrevo isso de pedantice, espero mostrar-lhe em um momento que tenho um objetivo mais humilde e prático. Eu quero considerar a natureza da ignorância, e começo dizendo que, em todo sentido erudito e acadêmico, eu próprio sou muito ignorante. Assim como dizemos de um homem como Lord Brougham que seu conhecimento geral é grande, eu diria que minha ignorância geral é grande. Mas este é exatamente o ponto. É um conhecimento geral e uma ignorância geral. Eu sei pouca história: mas eu conheço um pouco de quase toda história. Eu não sei muito sobre Martinho Lutero e sua Reforma, por exemplo; mas sei que ela fez uma tremenda diferença. Ora, não saber que o rápido progresso dos séculos doze e treze fez uma grande diferença é tão extraordinário como nunca ter ouvido falar de Martinho Lutero. Eu não sou muito bem informado sobre Budistas; mas sei que Budistas se interessam por filosofia. Acredite, não saber que os Budistas se interessam por filosofia não é mais impressionante que não saber que os medievais se interessavam por progresso político ou experimentos. Não sei muito sobre Frederico, o Grande. Assustava-me em minha infância a coleção de volumes de Carlyle sobre o assunto: parecia existir lá um monte de coisas para conhecer. Mas, apesar dos meus receios, eu seria capaz de adivinhar com alguma probabilidade o tipo de substância que tais volumes conteriam. Eu arriscaria (e não incorretamente, acredito) que os volumes conteriam a palavra “Prússia” em um ou mais lugares; que se falaria sobre guerra de tempos em tempos; que alguma menção poderia ser feita a tratados e fronteiras; que a palavra “Silesia” poderia ser encontrada numa procura diligente, assim como os nomes de Maria Teresa e Voltaire; que em algum lugar em todos aqueles volumes, seu grande autor iria dizer se Frederico o Grande tinha um pai, se chegou a casar-se, se possuía grandes amigos, se tinha algum hobby ou qualquer tipo de gosto literário, se morreu no campo de batalha ou em sua cama, e assim por diante. Se eu tivesse reunido coragem para abrir um destes volumes, provavelmente teria encontrado algo ao menos nestas linhas gerais.

Agora troque a imagem; e conceba um jovem comum, jornalista bem educado ou homem de letras de uma escola pública ou faculdade quando pára em frente de uma coleção ainda maior de livros ainda maiores das bibliotecas da Idade Média — digamos, todos os volumes de Sto. Tomás de Aquino. Eu digo que, de nove chances em dez, aquele jovem bem-educado não sabe o que irá encontrar naqueles volumes em capa de couro. Ele pensa que iria encontrar discussões sobre a capacidade dos anjos de se equilibrarem em agulhas; e assim ele iria. Mas eu digo que ele não sabe que iria encontrar um Escolástico discutindo quase todas as coisas que Herbert Spencer discutiu: política, sociologia, formas de governo, monarquia, liberdade, anarquia, propriedade, comunismo, e todas as noções várias que estão em nosso tempo brigando pelo tempo do “Socialismo”. Ou, por outra, eu não sei muito sobre Maomé ou Maometismo. Eu não levo o Alcorão para a cama comigo toda noite. Mas, se eu o fizesse em alguma noite em especial, em pelo menos um sentido posso alegar saber o que não deve se encontrar lá. Eu entendo que não devo encontrar uma obra repleta de fortes encorajamentos ao culto de ídolos; que os louvores do politeísmo não serão sonoramente cantados; que o caráter de Maomé não será submetido a nada similar a ódio e derrisão; e que a grande doutrina moderna da irrelevância da religião não será desnecessariamente enfatizada. Mas troque novamente a imagem; e imagine o homem modero (o infeliz homem moderno) que levou um volume de teologia medieval para a cama. Ele esperaria encontrar um pessimismo que não está ali, um fatalismo que não está ali, um amor ao barbaresco que não está ali, um desprezo da razão que não está ali. Deixemo-lo tentar. Faria a ele uma de duas boas coisas: ou o faria dormir — ou o faria acordar.

(Illustrated London News, 15 de Novembro de 1913)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

EREBD GOIÂNIA





Acredito que nem todos saibam, mas mês que vem (final de outubro) acontecerá o EREBD, e vai ser em Goiânia. O prazo para envio de trabalhos ainda está de pé. Quem quiser saber mais a respeito do encontro, basta acessar o site: http://200.137.221.78/SIEC/portalproec/sites/gerar_site.php?ID_SITE=1781


Outra coisa, o DA está organizando um ônibus para levar o pessoal, e o valor está sendo parcelado em 2x (pra quem não puder pagar de uma só vez). Quem quiser mais informação, favor entrar em contato com o Hugo (do DA): E-mail: hugoopes@hotmail.com


Sei que não é possível a participação de todos, mas quem puder fazer um esforço... Acho que o encontro vai ser muito legal, e vale a pena esse esforço pois essa é uma forma direta de fazermos contatos e conversarmos com futuros colegas de profissão de outros lugares. Isso abre os horizontes, pois podemos saber como é a área em outras regiões, como é dado o curso em outros lugares. Enfim, vai do interesse de cada um, e no que cada um acredita.

É isso aí, vamos que vamos.

"Ao infinito e além" (by Buzz Lightyear)

Abraços,
Débora Militani